Na manhã desta quinta-feira (18),
o deputado estadual progressista Wellington do Curso fundamentou com novas
provas a denúncia quanto às irregularidades no concurso da Polícia Militar do
Maranhão. A denúncia foi feita à Procuradoria Geral de Justiça, sendo
direcionada ao Procurador Luiz Gonzaga Martins Coelho, para adotar as devidas
providências. No documento entregue, o deputado Wellington faz constar 05 itens
que comprovam as irregularidades ditas, fundamentando-se em boletins de
ocorrência e em outros meios de prova fornecidos pelos candidatos. “Ouvindo os
candidatos e analisando a questão, entre inúmeras irregularidades, pode-se
mencionar 5 pontos, devidamente comprovados. O primeiro deles é o
descumprimento do edital, já que realizaram provas no Piauí sem qualquer
previsão para isso ou retificação; o segundo é a fiscalização deficitária, já
que candidatos fizeram a prova portando até mesmo celular; o terceiro é a
despadronização dos horários, conforme comprovado nos boletins de ocorrência,
tem candidato que começou a prova até 1 hora após o oficial; o quarto ponto é a
possibilidade de fraude: iniciaram as investigações, mas até agora o inquérito
não deu ‘informação’ alguma. O quinto ponto é quanto ao gabarito oficial que,
até hoje, sequer foi divulgado. Apenas divulgaram o gabarito preliminar e prazo
para recursos. É muito fácil dizer que A ou B foi aprovado, quando não se tem
nem gabarito oficial e, muito menos, julgamento dos recursos. Esperamos que a
Procuradoria adote as devidas providências quanto a isso, levando como exemplo
concursos de outros estados que, com bem menos irregularidades, foram anulados,
a exemplo do concurso da Polícia Militar do Piauí realizado em abril e anulado
maio de 2017”, pontuou Wellington. Quanto à hipótese de fraude, dois homens
foram detidos por estarem com o gabarito da prova da PM, na cidade de Caxias.
Até o presente momento, as investigações ainda não esclareceram sobre mais
pessoas que fraudaram o concurso; quem enviou as respostas e outros possíveis
agentes que também receberam as resoluções, tendo em vista a fragilidade na
segurança do transporte, manuseio e aplicação das provas.
Da Assessoria
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