É a primeira vez que o maior e mais veloz navio do Greenpeace
navegará por águas brasileiras. Ele nos levará a uma expedição inédita em busca
de um tesouro oculto, ainda pouco conhecido do mundo.
O Esperanza é o mais novo e maior
navio da frota do Greenpeace. Seu nome foi escolhido pelos ciberativistas da
organização.
Construído na Polônia em 1984, o
Esperanza fazia parte de um grupo de 14 navios de combate a incêndio
encomendados pelo governo russo entre 1983 e 1987. Sofrendo com a falta de
recursos para sua manutenção no fim dos anos 1980, ele passou por vários donos
até se transformar em um navio de abastecimento na Noruega.
Com 72 metros de comprimento e
uma velocidade máxima de 16 nós, o navio é ideal para missões que exijam
rapidez de resposta ou uma permanência longa em campo – inclusive no gelo. Até
40 pessoas podem ficar a bordo, incluindo pesquisadores, ativistas e cientistas.
Assim que o adquiriu, o
Greenpeace preocupou-se em aperfeiçoá-lo tecnologicamente. Foram meses de
reforma para que ele respeitasse o ambiente o melhor possível, com mudanças
como:
- eliminação do máximo possível
de material feito de amianto e confinamento seguro do restante;
- adaptação do sistema de
combustível para evitar derramamentos;
- instalação de propulsão
eletrônica a diesel, mais eficiente;
- câmara de reciclagem de águas
residuais, bombardeando apenas água limpa ao mar;
- sistema de aquecimento
alimentado por resíduos produzidos no navio;
- purificadores de água de
esgoto, quinze vezes mais eficazes do que exige a legislação internacional;
- pintura com tinta sem TBT,
substância de elevada toxicidade;
- refrigeração e ar-condicionado
à base de amônia em vez dos gases CFC, que reduzem a camada de ozônio e são
tóxicos;
- sistema de propulsão mais
eficiente para reduzir as emissões de CO2.
Além disso, foram instalados
equipamentos operacionais padrão para o Greenpeace, como um heliporto e guindastes
especiais para o lançamento de barcos infláveis.
História
A primeira atividade do Esperanza
aconteceu em 2002, para a campanha global “Save or delete”, que denunciava a
destruição das florestas tropicais. O navio tem uma conexão especial com a
campanha de Oceanos da organização. Em 2005, ele participou de ações contra a
técnica de pesca de arrasto, que destrói a biodiversidade, e pela promoção de
reservas marinhas.
No fim de 2007, o Esperanza
conduziu uma expedição rumo ao Santuário de Baleias da Antártida. Com uma
tripulação internacional, inclusive a coordenadora da campanha de Oceanos no
Brasil, a expedição tinha por objetivo o fim da caça de baleias pelo Japão,
expondo a possibilidade de fazer pesquisa científica sem matá-las. O Japão se
utiliza do argumento científico para justificar a caça anual de baleias na
região. O Greenpeace já comprovou que o destino dessas baleias é o prato e não
as lâminas de microscópio.
Informações técnicas do Esperanza
Porto de registro: Amsterdã,
Holanda
Nome formal: Echo Fighter
Ano de comissionamento: 2000
Número de camas: 33
Barcos infláveis: 6
Heliporto: sim
Tipo do navio: expedição e
pesquisa
Identificação: PD 6464
Construção: 1984 Poland Gdansk
Tonelagem bruta: 2.076 toneladas
Comprimento: 72,3 metros
Largura: 14,3 metros
Arrasto: 4,7 metros
Velocidade máxima: 14 nós
Motor principal: 5.876 BHP,
2*2.938 BHP Sulzer V12
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/quemsomos/esperanza/?hsCtaTracking=552dd5ad-5efa-4f7d-ab60-253574086ca6%7C1e13e1dc-bcb9-4de3-b370-fd56101170b5
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